Quando passo a Mellovia*,
meus olhos
meus olhos
Se enchem de dor.
Viver
E não sair do papel.
Querer ser tua noite,
O teu último acrobata.
Penetrar no teu ventre, como
Um artista
Niilista que quer
A perfeição
Das formas.
O árido prazer de ficar
Proscrito
De tua sedução, eu não
Suportarei
Viver tão só.
Viver
E não sair do papel.
Quando alguém bate à porta,
Meus olhos
Se enchem de dor.
Viver
E não sair
Do papel.
Eu juro
Que te vi aqui.
Mas foi... bobagem... um sonho
Que eu
Sabotei...
Quando desço a Mellovia,
Parece uma canção
Me toca,
meus olhos
Se enchem de dor.
Viver
E não sair do papel...
(* Mellovia: corruptela atribuída por mim ao nome da Rua Mello Viana, em São Lourenço-MG)
Viver
E não sair do papel.
Querer ser tua noite,
O teu último acrobata.
Penetrar no teu ventre, como
Um artista
Niilista que quer
A perfeição
Das formas.
O árido prazer de ficar
Proscrito
De tua sedução, eu não
Suportarei
Viver tão só.
Viver
E não sair do papel.
Quando alguém bate à porta,
Meus olhos
Se enchem de dor.
Viver
E não sair
Do papel.
Eu juro
Que te vi aqui.
Mas foi... bobagem... um sonho
Que eu
Sabotei...
Quando desço a Mellovia,
Parece uma canção
Me toca,
meus olhos
Se enchem de dor.
Viver
E não sair do papel...
(* Mellovia: corruptela atribuída por mim ao nome da Rua Mello Viana, em São Lourenço-MG)